A inteligência artificial (IA) vem transformando rapidamente o ambiente corporativo e institucional, tornando-se um tema de discussão constante. Entender e integrar adequadamente essa tecnologia não apenas aproveita suas vantagens, mas também evita falhas potenciais. Para as organizações, isso representa uma nova frente na luta pela prevenção de crises de imagem com IA e reputação.
À medida que a IA se torna mais integrada ao cotidiano profissional, as empresas devem considerá-la em suas estratégias de mitigação de crises. A importância dessa integração fica evidente ao considerar o alto potencial de crises geradas tanto por falhas das próprias tecnologias quanto pelo seu mau uso.
Os estudos revelam percepções variadas sobre a IA. Uma pesquisa recente da Santa Clara University, EUA, indicou que 45% das pessoas veem a IA como uma ameaça potencial à sociedade, e um terço acredita que ela poderá dominar o mundo. Além disso, 43% dos entrevistados sentem que a IA diminuiu a confiança nas informações online.
A necessidade de regulamentação também é clara. A grande maioria dos americanos (86%) defende que as empresas desenvolvedoras de IA sejam regulamentadas, e 83% concordam que o governo deve estabelecer regras mais claras para a tecnologia.
Essas estatísticas fazem parte do estudo “Ética na Era da IA”, realizado pelo The Markkula Center e seu Instituto para Tecnologia, Ética e Cultura (ITEC) e podem ser conferidos neste link.
Principais Descobertas:
- 45% dos entrevistados acreditam que a IA vai prejudicar a sociedade.
- Um em cada três respondentes acredita que a IA vai dominar o mundo.
- 86% dos entrevistados acreditam que as empresas de IA devem ser reguladas.
- Oito em cada dez respondentes acreditam que o governo deveria criar regulações mais claras para a IA.
- 82% dos respondentes se importam com a ética da IA.
- Mais da metade (55%) dos entrevistados acredita que as empresas de IA não estão considerando a ética ao desenvolverem suas tecnologias.
- Pouco mais da metade não confia nas empresas de IA.
Ao abordar a IA, as empresas devem priorizar a ética e a transparência, não apenas para fomentar a confiança, mas também para solidificar sua posição no mercado. A integração da IA em estratégias de prevenção de crises de imagem e reputação não é apenas prudente; é necessária. Nesse novo ambiente tecnológico, a prevenção torna-se tão crucial quanto a inovação.
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