Desde que o Supremo dos EUA derrubou o direito constitucional das mulheres ao aborto, há dois anos, as doações financeiras para defensores desse direito superaram as destinadas a grupos antiaborto.
No ciclo eleitoral de 2023-2024, grupos pró-aborto doaram US$ 3,37 milhões a candidatos federais, partidos políticos, comitês de ação política (PACs) e grupos externos. Opositores do direito ao aborto receberam cerca de US$ 273 mil. Os dados são do OpenSecrets e foram publicados pela agência Reuters.
A arrecadação deve beneficiar financeiramente as campanhas de candidatos democratas, incluindo o presidente Joe Biden. Ele tem a proteção dos direitos ao aborto como parte central da campanha à reeleição.
A decisão da Suprema Corte foi tomada em 2022, quando foi derrubado o precedente Roe versus Wade, de 1973. Desde então, 14 estados americanos aprovaram medidas para proibir ou restringir fortemente o procedimento.
