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País dividido: pesquisa traça perfil do eleitor de Trump após invasão ao Congresso

O pesquisador Frank Luntz aplicou uma pesquisa a 800 pessoas que votaram em Donald Trump na eleição de 2020 nos dias 9 e 10 de janeiro. Para o Brasil, que tem sua realidade de país dividido muitas vezes comparada à dos EUA, os achados também são relevantes, sobretudo para os profissionais de relações públicas, que precisam se comunicar com públicos diferentes.

Seguem os resultados do estudo, divulgados por Luntz no Twitter:

  • 73% dos entrevistados ainda dizem que o sistema eleitoral é “fraudado”, mesmo sendo informados que Trump e seus aliados já perderam mais de 60 ações judiciais que questionavam o assunto;
  • 91% votariam de novo em Trump se outra eleição ocorresse hoje (isso chama atenção porque, em outras perguntas, os entrevistados se mostram críticos a Trump);
  • 78% concordam com a afirmação de Trump de que as eleições foram “roubadas”;
  • 67% acreditam que a recontagem “justa e precisa” faria Trump vencer;
  • 60% afirmam que Mike Pence atuou de modo mais adequado depois da invasão do que Trump;
  • 25% dizem que Trump é responsável pelos atos que ocorreram dentro do Congresso;
  • 64% concordam em usar a força para “salvar o tradicional American way of life”.
  • 61% dizem que nunca mais confiarão nos resultados eleitorais novamente;
  • 16% dizem que o socialismo é a principal ameaça contra a segurança dos EUA. Em seguida, aparecem: esquerda radical (15%) e as fake news da mídia (15%);
  • 38% chamam os participantes do ato de “terroristas domésticos” e 24%, de “patriotas”;
  • 21% dos entrevistados acreditam que os “Antifas” são principais responsáveis pela invasão do capitólio. Em seguida, aparecem: Democratas (17%), apoiadores de Trump (12%), veículos jornalísticos (11%) e Trump (11%).

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